sábado, 6 de março de 2010

Em CG, 02 de abril de 2009 (01:15 horas) – Viver para Contar

O surreal...! Nada mais surreal do que essa coisa de carne, sangue e cérebro que é a vida. Hoje vi no jornal a aposentadoria de Gabriel Garcia Marquez. Não se aposentou. Não precisa...anos e anos ainda o celebrarão como o homem que disse que a vida era mágica, real, mas realismo que transcende o que convenientemente chamamos de real.

A vida é real e fantástica. Não se conta em romances ou biografias, por mais que se tente contá-la. Minha leitura de Gabriel Garcia Márquez é essa. O real é mais surreal do que se imagina. As coisas vão se misturar e ficar gravadas nos cérebros de quem as viveu. Os historiadores tentarão decodificá-las e criar cenários entendíveis. Mas cenários para acontecimentos gerais. Não para a nanofísica da vida, a cotidianidade mais diminuta. Para sempre quase que imperceptível, mas que na sua massa gigantesca muda o planeta dos símios.






2 comentários:

  1. É... acho que o real nem existe... ou só existe na medida em que o inventamos... sei lá...

    bj bj

    Camila

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  2. O mundo é matrix: arremedo de nós mesmos e de nossos pensamentos. E não dizem por aí que cada um vê o mundo de forma diferente?
    Pois é.

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